quinta-feira, dezembro 25, 2025
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TRE-AM esclarece sobre uso da biometria em serviços públicos digitais

A coleta biométrica, que inclui digitais, foto e assinatura, é realizada pela Justiça Eleitoral no momento da emissão do título de eleitor, representando uma etapa essencial para a segurança do processo eleitoral. A biometria está disponível para cidadãos a partir dos 15 anos de idade, cujo voto é facultativo até os 18 anos. O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) reforça que crianças e adolescentes fora dessa faixa etária ainda não estão aptos a realizar o cadastro.

A ampliação do uso do reconhecimento facial para acesso a serviços públicos digitais e a obrigatoriedade da coleta biométrica são dúvidas frequentes dos eleitores. Muitos deles enfrentam dificuldades na autenticação pelo aplicativo “gov.br” e têm procurado atendimento presencial na Justiça Eleitoral, na tentativa de atualizar ou refazer o cadastro biométrico, o que representa um equívoco.

O servidor da 70ª Zona Eleitoral do TRE-AM, Efraim Félix, informa que menores de 15 anos de idade não precisam realizar a coleta biométrica.

“Muitos responsáveis acabam sendo encaminhados à Justiça Eleitoral com seus filhos menores de 15 anos, que ainda não podem ter a biometria cadastrada. Para acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) do INSS, é possível utilizar os dados biométricos dos responsáveis legais para atender as exigências, conforme a Portaria Conjunta MDS/INSS nº 3, de 21 de setembro de 2018”, afirmou.

Efraim Felix destaca que alguns serviços públicos solicitam a certidão de dados biométricos, documento que pode ser emitido de forma online.

“A certidão está disponível para emissão no nosso site, mas é importante lembrar que os eleitores também podem solicitá-la presencialmente na sede do tribunal ou, no interior, nos Cartórios Eleitorais”, ressaltou.

Como confirmar os dados biométricos

Os eleitores que desejam confirmar se os seus dados biométricos estão registrados na Justiça Eleitoral devem acessar o site do TSE (tse.jus.br) e clicar na opção “Autoatendimento Eleitoral”, em seguida na aba “Certidões” e, após isso, entrar na opção “7 – Certidão Simplificada de Dados Cadastrais e Biometria”. A consulta também pode ser feita no aplicativo e-Título.

Foto: Júnior Souza/TRE-AM

Justiça Federal participa da 3ª edição do Programa Justiça Itinerante

A Justiça Federal do Amazonas está presente na 3ª edição do Programa Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal, uma iniciativa coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que leva atendimento jurídico gratuito a populações em áreas de difícil acesso. 

Até sexta-feira, 27 de junho, seis magistrados e 27 servidores da Justiça Federal estão atuando no município de Boca do Acre (AM), oferecendo atendimentos voltados a demandas previdenciárias e ambientais, tanto da população urbana quanto de comunidades ribeirinhas e rurais da região. 

A ação busca aproximar o Judiciário da população, garantindo acesso a direitos fundamentais e promovendo cidadania em locais onde o acesso à justiça é limitado.

A participação da Justiça Federal integra um esforço conjunto com outras instituições do sistema de justiça para oferecer um atendimento mais eficiente, humanizado e inclusivo. A iniciativa faz parte de uma política nacional voltada à interiorização da justiça e à promoção de serviços públicos essenciais nos territórios da Amazônia Legal.

Foto: Agência CNJ e Acervo da JFAM

Justiça Federal participa de fórum internacional indígena

A Justiça Federal em Tabatinga participou, nesta terça-feira (25), do 1º Fórum Internacional Indígena: Segurança Pública, Justiça Social e Acordos de Paz em Contexto de Fronteira. O evento, que acontece de 23 a 26 de junho de 2025, reúne lideranças indígenas, autoridades e representantes da sociedade civil na cidade de Tabatinga (AM), na região do Alto Solimões, fronteira com Peru e Colômbia. 

Promovido pela Federação das Organizações, Caciques e Comunidades Indígenas da Tribo Ticuna (FOCCITT), pela Associação das Mulheres Indígenas da Mapana e pelo Projeto AgroVida, o fórum tem como objetivo promover o diálogo e propor soluções conjuntas para os desafios enfrentados pelas comunidades indígenas da região, como a violência, a insegurança e a ausência de políticas públicas estruturantes. 

Durante o encontro, lideranças indígenas relataram preocupações com a crescente violência contra as mulheres, o consumo abusivo de álcool e drogas nas aldeias e a presença de ameaças externas, como o tráfico de drogas, a pirataria e a exploração ilegal de recursos naturais. Também foi destacada a invisibilidade histórica dos povos originários e a necessidade urgente de maior presença do Estado nas áreas de fronteira. 

A Representante da Justiça Federal local esteve presente no evento, ouviu os relatos da comunidade e destacou o papel institucional do Judiciário na defesa dos direitos constitucionais dos povos indígenas. A Justiça Federal reforçou seu compromisso com o diálogo e a escuta ativa, além de reafirmar que permanece aberta às demandas da população local.  

Foi ressaltada, ainda, a importância do trabalho conjunto entre instituições e esferas de governo para a construção de políticas públicas que garantam segurança, dignidade e respeito aos direitos das comunidades tradicionais.

A atuação da Justiça Federal está sempre pautada na legalidade e no cumprimento da Constituição Federal, com atenção especial às decisões da Suprema Corte que asseguram a proteção da identidade, cultura, tradições e modos de vida dos povos originários. 

Foto: Divulgação

Arrecadação de ICMS segue em alta e reforça importância do comércio e serviços para economia do Amazonas

Segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio AM), com base em dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), de janeiro a maio de 2025 a arrecadação de ICMS proveniente das atividades comerciais e de serviços alcançou R$ 3,61 bilhões — um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando o valor arrecadado foi de R$ 3,45 bilhões.

Somente no mês de maio, o incremento foi de 7,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A previsão é de que o setor feche o ano com R$ 9,34 bilhões em arrecadação de ICMS, frente aos R$ 8,93 bilhões registrados em 2024. O modelo de projeção econômica elaborado pela Fecomércio AM aponta sazonalidade na série histórica, com o mês de março apresentando a menor arrecadação anual.

Até maio, o setor de comércio e serviços respondeu por 52,4% do total arrecadado com ICMS no Estado, reforçando sua posição como maior contribuinte da receita estadual.

Para o presidente da Fecomércio AM, Aderson Frota, os dados confirmam a importância do setor para a economia amazonense. “Comércio e serviços não apenas movimentam a economia diariamente, como também são fundamentais para o equilíbrio fiscal do Estado. Esses segmentos estão presentes em todas as regiões, gerando empregos, renda e contribuindo com mais da metade da arrecadação de ICMS. É um setor dinâmico, resiliente e essencial para o desenvolvimento do Amazonas”, destacou o presidente.

Panorama Econômico

As informações constam na edição de junho do Panorama Econômico do Amazonas, publicação mensal da Fecomércio AM que reúne os principais dados e análises sobre arrecadação de ICMS, desempenho do mercado de trabalho, inflação, câmbio, projeções econômicas e indicadores do comércio e serviços no Estado.

A publicação está disponível gratuitamente para leitura e download no site institucional: www.fecomercio-am.org.br.

Foto: Divulgação

Braga Netto chama Cid de “mentiroso” durante acareação

O general Braga Netto chamou de “mentiroso” o tenente-coronel Mauro Cid, que ficou calado diante da acusação, feita durante acareação realizada na ação penal que apura um golpe de Estado fracassado que teria sido liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. 

O relato foi feito pelo advogado José Luis Oliveira Lima, que defende Braga Netto. Após a acareação, Juca, como é conhecido, disse a jornalistas que “o general Braga Netto, em duas oportunidades, afirmou que o senhor Mauro Cid, que permaneceu por todo ato com a cabeça baixa, era mentiroso. E ele [Cid] não retrucou quando teve oportunidade”. 

Réus na ação penal, Cid e Braga Netto, ambos militares do Exército, ficaram frente a frente por mais de 1h30 na manhã desta terça-feira (24), numa acareação conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal sobre o golpe. 

O procedimento foi realizado a pedido da defesa de Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Bolsonaro. Ele acusa Cid, antigo ajudante de ordens do ex-presidente e delator da trama golpista, de mentir em seus depoimentos. Os dois são réus na ação penal. 

Pela legislação penal, é direito do réu pedir a acareação com outro acusado ou com alguma testemunha. A ideia é que versões conflitantes e contradições possam ser colocadas em confronto diante do juiz responsável pelo caso, que pode fazer perguntas aos acareados. 

Audiência fechada

Por determinação de Moraes, a acareação entre Cid e Braga Netto foi fechada, estando presentes na sala de audiências somente o ministro, os réus com seus advogados e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, autor da denúncia sobre a tentativa de golpe. Advogados dos outros seis réus também puderam acompanhar a audiência. 

Uma ata sobre o que foi dito pelos dois ainda deverá ser anexada ao processo. Segundo o Supremo, a gravação da audiência não deve ser divulgada. A decisão de Moraes foi criticada pela defesa de Braga Netto, que alegou violação de uma prerrogativa da defesa. 

“A prerrogativa da defesa foi violada”, afirmou Juca. “É uma pena que isso [a postura de Cid durante a acareação] não tenha sido gravado, para que toda a imprensa e todos que acompanharam a ação desde o início pudessem constatar”. 

O ministro Luiz Fux também acompanhou a audiência como integrante da Primeira Turma, colegiado que deverá julgar, ao final da instrução da ação penal, se os réus devem ser condenados ou absolvidos. Além dele e de Moraes, fazem parte do grupo os ministros Flavio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. 

Pontos questionados

Dois pontos principais da delação de Mauro Cid são questionados pela defesa de Braga Netto. No primeiro, o tenente-coronel relatou que o general lhe teria entregue R$ 100 mil numa sacola de vinho. O dinheiro seria para financiar a operação do golpe. 

Em outro momento de seus depoimentos à Polícia Federal (PF), Cid disse que um plano para monitorar e assassinar autoridades, chamado Punhal Verde e Amarelo, foi discutido na casa de Braga Netto. O general nega ambas as acusações e diz que o encontro em sua casa foi fortuito, sendo que nenhum tipo de ruptura foi discutido. 

Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e tentar obter detalhes dos depoimentos de delação de Cid.

Segunda acareação

Logo em seguida à acareação de Cid e Braga Netto teve início uma segunda, em que foram colocados frente a frente Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, e o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes. 

A defesa de Torres que pediu a acareação, justificando o procedimento com a necessidade de esclarecer pontos “nevrálgicos” sobre o depoimento de Freire Gomes, que não é réu, mas figura como uma das principais testemunhas no processo. 

A acareação entre Torres e Gomes segue em andamento. 

Fonte: Agência Brasil

STF mantém decisão que levou 7 deputados a perderem mandato

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) vota por rejeitar um recurso da Câmara dos Deputados e mantém a decisão que levou sete deputados à perda de mandato.

A Advocacia da Câmara e os partidos Progressistas e Republicanos haviam pedido ao Supremo que adiasse a aplicação da decisão em nome da segurança jurídica. Entre os motivos, eles alegaram que a atual legislatura já está no terceiro de seus quatro anos de duração.

Até o momento, votaram por rejeitar o recurso oito ministros: Flávio Dino, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça. O caso é julgado no plenário virtual, com sessão aberta até as 23h59 desta terça-feira (24). Faltam votar Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Gilmar Mendes.

Sobras eleitorais

O caso está relacionado às chamadas “sobras eleitorais”, cadeiras na Câmara que restam após a divisão feita entre as legendas de forma proporcional, pelo quociente eleitoral, que leva em consideração o desempenho eleitoral de cada sigla.

Como a conta nunca é exata, sempre há sobras que são divididas entre as bancadas conforme critérios previstos em lei. Em fevereiro 2024, o Supremo derrubou a previsão de desempenho eleitoral mínimo para que as legendas pudessem participar dessa divisão, afirmando que restringir o acesso às cadeiras vazias afrontaria a representação democrática.

Na ocasião, a maioria dos ministros definiu que essa decisão, de ampliar a participação dos partidos na divisão das sobras, deveria se aplicar apenas a eleições futuras. Foi aplicado então o princípio constitucional da anterioridade eleitoral, segundo o qual mudanças nas regras das eleições somente passam a valer um ano após a aprovação.

Ao julgar um recurso do partido Rede Sustentabilidade, contudo, o plenário do Supremo mudou o entendimento, afastando a anterioridade eleitoral e passando a determinar que a distribuição mais ampla das sobras tivesse efeito retroativo, alterando as contas feitas após a eleição de 2022.

O entendimento foi o de que a decisão do Supremo não promoveu mudança legislativa, mas somente uma interpretação conforme à Constituição das regras aprovadas pelo Congresso, motivo pelo qual não se aplicaria a anterioridade.

A decisão provocou uma mudança na composição da Câmara, com a substituição de sete deputados.

Fonte: Agência Brasil

Irã canta ‘vitória’ e diz que Israel foi forçado a aceitar cessar-fogo

Na manhã desta terça-feira (24), o Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irã emitiu nota celebrando a “vitória” contra Israel dizendo que a resposta do país à agressão de Tel-Aviv forçou o governo de Benjamin Netanyahu a aceitar o cessar-fogo anunciado pelos Estados Unidos.

“As Forças Armadas da República Islâmica do Irã responderam ao comando do Líder Supremo da Revolução Islâmica e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas com bravura exemplar, esmagando cada ato maligno do inimigo”, disse o comunicado.

O Conselho citou o ataque à base militar dos Estados Unidos (EUA) de Al-Udeed, no Catar, e que respondeu a cada agressão de forma “oportuna e proporcional”. 

“A vitória forçou o inimigo a se arrepender e aceitar a derrota e interromper unilateralmente sua invasão”, diz a nota, acrescentando que “sem a menor confiança nas palavras dos inimigos e, com as mãos no gatilho, estarão prontas para dar uma resposta decisiva e lamentável a qualquer ato de agressão do inimigo’’.

O cessar-fogo ainda é frágil uma vez que o Irã acusa Israel de ter atacado o país nessa manhã, violando o horário para a trégua. Teerã prometeu reagir a cada agressão vinda de Tel-Aviv.

EUA e Israel

A versão do Irã contradiz a do governo dos Estados Unidos (EUA), que afirma que o ataque do país às instalações nucleares do Irã, no último sábado (24), permitiu que as partes aceitassem o cessar-fogo. Segundo o presidente Donald Trump, Irã e Israel o procuraram “quase simultaneamente” para pedir o fim das hostilidades.

“Israel e Irã vieram até mim, quase simultaneamente, e disseram: ‘Paz!” Eu sabia que a hora era agora. O mundo e o Oriente Médio são os verdadeiros vencedores” disse Trump.

Ainda segundo o presidente estadunidense, o acordo só foi fechado devido ao ataque dos EUA às instalações nucleares do Irã. “De uma forma certa e muito irônica, aquele ‘acerto’ perfeito, tarde da noite, uniu todos, e o acordo foi fechado”, disse.

Trump afirma que o ataque dos EUA inviabilizou as instalações, o que vem sendo questionado por analistas. Já a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) diz que, “muito provavelmente”, o ataque dos EUA danificou as instalações nucleares iranianas.

Nessa segunda-feira (23), o primeiro-ministro de Israel Netanyahu informou que estava “muito próximo” de alcançar o objetivo de inviabilizar o programa nuclear e de mísseis balísticos do Irã, segundo a mídia israelense.  O governo israelense também defendia a derrubada do regime político iraniano. 

Programa nuclear

Tanto o governo dos EUA quanto o de Israel justificaram o ataque contra o Irã, alegando que o país estava prestes a construir uma bomba atômica, o que o país sempre negou. Trump argumenta que os ataques dos EUA danificaram o programa nuclear de Teerã, o que abriu espaço para o fim das hostilidades.

Por sua vez, a Organização de Energia Atômica do Irã (OEAI) informou que tomará todas as medidas necessárias para restaurar as atividades nucleares do país, segundo noticiou a agência oficial do país, a Tasnim News, nesta terça-feira.

“A indústria nuclear está profundamente enraizada no Irã e é impossível para os inimigos erradicarem essa tecnologia. O Irã tem capacidades e capacidades que lhe permitem manter o progresso na indústria nuclear ininterruptamente”, disse o porta-voz da OEAI, Behrouz Kamalvandi.

Entenda o conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio. No último sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan. 

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário.

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã.

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

Apesar de Israel não aceitar que Teerã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.

Fonte: Agência Brasil

STF faz audiência de conciliação sobre descontos irregulares no INSS

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta terça-feira (24), às 15h, audiência de conciliação sobre o ressarcimento dos descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A audiência foi convocada pelo ministro Dias Toffoli, relator da ação na qual a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou que a questão seja avaliada pelo Supremo.

A reunião contará com a presença de representantes do governo federal, do INSS, da Defensoria Pública da União (DPU) e do Ministério Público Federal (MPF).

Na semana passada, Dias Toffoli determinou a suspensão da prescrição das ações protocoladas na Justiça em busca do ressarcimento. A decisão vale para todas as pretensões indenizatórias de aposentados e pensionistas que foram lesados pelos descontos indevidos.

Contudo, o ministro deixou de analisar os pedidos da AGU para abertura de crédito extraordinário no orçamento a fim de viabilizar o ressarcimento e a exclusão dos valores do teto de gastos da União para os anos de 2025 e 2026. A suspensão nacional das ações que tratam do pagamento também não foi analisada.

Segundo Toffoli, os requerimentos serão examinados no decorrer da tramitação da ação que trata da questão no Supremo.

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cerca de 4 milhões de ações sobre assunto estão em tramitação no país.

Bloqueios

Até o momento, a Justiça Federal já bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens de empresas e investigados envolvidos nas fraudes em descontos irregulares nos benefícios.

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

Devolução

Na semana passada, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que a devolução dos descontos indevidos deverá ser feita em parcela única, sem grupo prioritário, até o fim deste ano. Mais de 3,2 milhões contestaram os descontos feitos por entidades associativas.

Fonte: Agência Brasil

ANS limita a 6,06% reajuste de planos individuais e familiares

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou nesta segunda-feira (23) que os planos individuais e familiares poderão ser reajustados em até 6,06% no período entre maio de 2025 a abril de 2026.

Segundo a agência, estão nessas categorias os contratos de aproximadamente 8,6 milhões de beneficiários, ou 16,4% dos 52 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

A diretoria da ANS explica que tem usado a mesma metodologia desde 2019 para chegar ao percentual de reajuste. O cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Carla Soares.

A decisão será publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. No caso dos contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança poderá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.

Para contratos com aniversário a partir de julho, as operadoras podem iniciar a cobrança em até, no máximo, dois meses após o aniversário do contrato, retroagindo até o mês de aniversário.

Portabilidade de carências

A ANS reforçou que os consumidores podem optar pela portabilidade caso entendam que o plano de saúde não atende às suas necessidades. Para saber as opções disponíveis, o interessado pode fazer comparações ao consultar o Guia ANS, no portal da agência.

Para solucionar dúvidas, é possível entrar em contato pelo telefone 0800 701 9656. O atendimento é gratuito, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais. 

Há ainda as opções de preencher formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

Fonte: Agência Brasil

Intenção de consumo das famílias registra alta de 0,5% em junho

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou crescimento de 0,5% em junho, já descontando os efeitos sazonais. O percentual representa o melhor resultado mensal registrado desde maio de 2024. 

Segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na comparação com o mesmo mês do ano passado, o índice teve queda de -1,3% 

Em junho, o componente Acesso ao Crédito registrou aumento de 2,5%. Esta é a quinta alta mensal consecutiva desse indicador, impulsionada por medidas que ampliaram a liquidez no mercado financeiro. De acordo com o estudo, 32,6% dos consumidores percebem maior facilidade para obter crédito, o maior pico desde abril de 2020.

O levantamento também aponta para um ambiente de cautela, influenciado pela elevação da taxa básica de juros da economia (Selic) nos últimos meses. A percepção sobre o momento para aquisição de bens duráveis, por exemplo, recuou 7,0% em relação ao ano passado – a maior queda na lista de componentes analisados.

“Observamos uma melhora pontual, mas o consumidor segue atento aos sinais da economia. A combinação de crédito mais acessível e juros elevados exige decisões de consumo mais planejadas e criteriosas. Por isso há uma busca pelo equilíbrio entre o desejo de consumir e a preocupação de não comprometer o orçamento a longo prazo”, avalia o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. 

Mercado de Trabalho

O componente Emprego Atual apresentou uma queda de 0,1% no mês e de 1,8% no ano. Já a Perspectiva Profissional registrou aumento de 0,5% em junho frente a maio, com avanço de 1,7% em relação ao mês equivalente em 2024, graças à maior recuperação dos consumidores com maiores ganhos.

Gêneros

Os homens apresentaram uma queda mais expressiva da intenção de consumo na comparação anual (-1,8%) em relação às mulheres (-0,7%). Também houve diferença significativa no acesso ao crédito, com o público masculino apresentando alta de 1,5% e do feminino, de 3,4%. Já a perspectiva profissional melhorou para ambos, subindo 1,9% e 1,4%, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil