O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, foi direto ao rebater alegações que correm pelos corredores do Congresso Nacional por parte de duas empresas interessadas em prejudicar a região Norte na tentativa de anular a recente concessão de sete aeroportos. O bloco, capitaneado pelo Aeroporto Internacional de Manaus, foi concedido durante a Infra Week e vai render cerca de R$ 1,5 bilhão de investimentos.
“Estamos com a razão e defendendo o interesse público. Estamos com o bom direito do nosso lado. Não é por outra razão que o ministro Fux decidiu pelo nosso lado, não é por outra razão que o Supremo Tribunal Federal veio do nosso lado, não é por outra razão que o TCU está do nosso lado. Sempre agimos com transparência”, enfatizou Tarcísio de Freitas. A declaração ocorreu nesta terça-feira (22), durante audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
Em mais de uma oportunidade, Tarcísio ratificou que o TCU concordou em encerrar a licitação referente ao terminal de cargas do aeroporto de Manaus (AM), em 2018, cujo contrato sequer chegou a ser publicado no Diário Oficial da União. O ministro revelou também que a Polícia Federal está investigando o surgimento de um contrato assinado por parte de uma das empresas.
VALORES – O ministro também derrubou qualquer tentativa de comparação entre os valores oferecidos pelo terminal de carga na época com os obtidos com a outorga que será paga pela concessionária vencedora dos leilões que ocorreram em abril.
“Daquilo que a empresa pagaria para a Infraero em relação ao que a própria Infraero faz na gestão do terminal são R$ 100 milhões de diferença por ano. Em dez anos, R$ 1 bilhão de diferença”, afirmou Tarcísio de Freitas, que questionou aos parlamentares presentes quem ali teria a coragem de assumir um contrato que geraria tamanho prejuízo.
O ministro ainda enfatizou a importância do terminal de cargas do aeroporto de Manaus para o sucesso da concessão realizada em abril pelo Governo Federal e destacou que a região Norte será atendida por um dos maiores grupos de infraestrutura do mundo.
*confira o memorial em anexo para entender o caso