terça-feira, dezembro 30, 2025
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MPF também vai investigar compra do Banco Master pelo BRB

O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação preliminar para apurar a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), instituição financeira pública ligada ao governo do Distrito Federal.

O procedimento preliminar foi instaurado nesta terça-feira (8) pelo MPF no Distrito Federal para constatar se há indícios de irregularidades na operação. Após a análise inicial da questão, o procurador responsável pelo caso vai decidir se a investigação terá prosseguimento ou será arquivada.

Além da procuradoria, o caso também é investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Ministério Público de Contas do Distrito Federal.

No MPDFT, foi aberto um inquérito civil para apurar as circunstâncias da operação de compra e venda das ações pelo BRB. O caso será avaliado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep).

No MP de Contas distrital, o processo de aquisição do Banco Master pode resultar em uma representação ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

No mês passado, o BRB anunciou a intenção de comprar o Banco Master por R$ 2 bilhões. O BRB ficaria com 58% do capital total e 49% das ações ordinárias do Master.
 

Negócio polêmico

O negócio é polêmico porque o Banco Master tem uma política agressiva para captar recursos, oferecendo rendimentos de até 140% do Certificado de Depósito Bancário (CDI) a quem compra papéis da instituição financeira, bastante superiores às taxas médias para bancos pequenos, em torno de 110% a 120% do CDI.

O Master também enfrenta a desconfiança do mercado financeiro. Recentemente, a instituição financeira tentou realizar uma emissão de títulos em dólares, mas não conseguiu captar recursos. Operações do banco com precatórios, títulos de dívidas de governos com sentença judicial definitiva, também aumentaram dúvidas sobre a situação financeira da instituição.

Fonte: Agência Brasil

Padilha vacina líderes indígenas para mostrar segurança do imunizante

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou, nesta quarta-feira (9), a maior mobilização indígena do país, o Acampamento Terra Livre (ATL). Para sensibilizar os povos indígenas sobre a importância da vacinação e a segurança dos imunizantes, Padilha, que é médico, vacinou contra a gripe um grupo de lideranças indígenas e também integrantes do governo federal.

A imunização dos povos indígenas faz parte da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza – infecção aguda do sistema respiratório causada pelo vírus influenza. A campanha começou nesta segunda-feira (7) em todas as unidades federativas das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. Na Região Norte, a ação terá início no segundo semestre, quando começa o inverno amazônico.

Público-alvo

Os indígenas estão entre os grupos vulneráveis que podem receber a dose do imunizante, gratuitamente, na rede pública de saúde. Também fazem parte do público-alvo:

  • crianças a partir de 6 meses e menos de 6 anos de idade,
  • idosos;
  • gestantes;
  • trabalhadores da saúde;
  • puérperas;
  • professores dos ensinos básico e superior;
  • pessoas em situação de rua;
  • profissionais das forças de segurança, de salvamento e das Forças Armadas.

A campanha também contempla pessoas com deficiência permanente e com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade e a população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

“Aproveitamos o Acampamento Terra Livre para dar visibilidade para esse ato”, disse o ministro a jornalistas, logo após imunizar a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana; o secretário nacional de Saúde Indígena, Ricardo Weibe Tapeba; a deputada federal Célia Xakriabá (Psol-MG); e Alberto Terena, um dos coordenadores executivos da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), entidade que há 20 anos organiza o acampamento, e outras lideranças do movimento.

“Hoje, vacinamos, aqui, algumas lideranças tradicionais, mas indígenas de todos os grupos etários devem ser vacinados”, enfatizou Padilha, ao destacar a importância da imunização. “Proteger a vida dos povos indígenas é proteger a diversidade […] E a vacina é uma das primeiras medidas de proteção. Por isso o Ministério da Saúde garante vacinas para os povos indígenas, para todos os distritos sanitários especiais indígenas, em todo o país”, ressaltou o ministro.

Padilha ainda assegurou que, além da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, o ministério dará início, ainda em abril, ao Mês da Vacinação dos Povos Indígenas, intensificando a aplicação dos imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação em todos os territórios indígenas, incluindo aqueles de difícil acesso geográfico. A previsão é que a ação comece no dia 25 de abril, com apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

“Vamos fazer essa grande campanha de vacinação”, assegurou o ministro, reconhecendo dois “grandes desafios” para a iniciativa.

“Infelizmente, as mentiras, as fake news, o negacionismo, também chegaram até os povos indígenas e a vários profissionais de saúde; levados por pessoas que não têm nenhum interesse em proteger a vida dos indígenas. Então, o primeiro grande desafio para vacinarmos os povos indígenas é enfrentarmos esse negacionismo.”

De acordo com o ministro, outro desafio é a logística. “O ministério faz uma verdadeira operação, envolvendo helicópteros, aeronaves, cadeia de frio móvel, energia solar, profissionais de saúde espalhados por todas as terras indígenas do país”, finalizou o ministro, garantindo que, hoje, “todos os Distritos Sanitários Especiais Indígenas [Dseis] têm médicos” para atender às comunidades e garantir a efetividade das campanhas públicas de saúde.

Fonte: Agência Brasil

Lula defende candidatura latina para ONU e critica tarifas arbitrárias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que os países da América Latina e do Caribe se unam em torno da candidatura única de uma mulher da região para o cargo de secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A declaração foi dada durante a 9ª Cúpula de Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), nesta quarta-feira (9), em Tegucigalpa, capital de Honduras.  

“A Celac pode contribuir para resgatar a credibilidade da ONU, elegendo a primeira mulher secretária-geral da organização”, afirmou Lula. O Brasil sugeriu uma declaração especial sobre o tema para ser apreciada durante o encontro.

O encontro da Celac ocorre no contexto de forte tensão na região em meio ao endurecimento das políticas contra imigração do governo dos Estados Unidos (EUA), liderado pelo presidente Donald Trump, além da guerra de tarifas iniciada pela Casa Branca.  

“A liberdade e a autodeterminação são as primeiras vítimas de um mundo sem regras multilateralmente acordadas. Imigrantes são criminalizados e deportados sob condições degradantes. Tarifas arbitrárias desestabilizam a economia internacional e elevam os preços”, destacou Lula. 

“Quanto mais fortes e unidas estiverem nossas economias, mais protegidos estaremos contra ações unilaterais”, prosseguiu o presidente.

O discurso do presidente brasileiro foi acompanhado por diferentes chefes de governo, incluindo a presidente de Honduras e anfitriã do encontro, Xiomara Castro, além da presidente do México, Claudia Sheibaum; do presidente da Colômbia, Gustavo Petro; do presidente do Uruguai, Yamandu Orsi; do presidente da Bolívia, Luís Arce, entre outros. Ao todo, a Celac reúne 33 países latino-americanos e caribenhos.

“Considero que hoje, mais do que nunca, é um bom momento para reconhecer que América Latina e Caribe requerem solidariedade e unidade de seus governos e de seus povos, a fim de fortalecer uma maior integração regional, sempre no marco do respeito mútuo e observância e soberania e independência de nossos países e acordos comerciais que cada um pode ter”, disse a presidente do México, Claudia Sheinbaum.

“Existe uma agenda proposta para a solidão e uma agenda proposta para a ajuda comum. E depende do que escolhemos como prioridade. A agenda da solidão só tem dois nomes: imigrações e bloqueio. A agenda da ajuda comum é mais complexa, mais difícil, mas muitíssimo mais interessante para todos e todas aqui presentes”, reforçou o líder colombiano, Gustavo Petro.

Celac

Fundada em fevereiro de 2010, a Celac reúne os 33 países da América Latina e do Caribe que abrangem uma área de mais de 22 milhões de km², o que equivale a cinco vezes o território da União Europeia. A população total somada, de 670 milhões, é o dobro do número de habitantes dos Estados Unidos.

Após a cúpula, Lula retorna ao Brasil, onde deve desembarcar na madrugada desta quinta-feira (10), em Brasília.

Fonte: Agência Brasil

Governo ajudará hospitais na humanização do luto materno e parental

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu, nesta quarta-feira (9), que a pasta implementará as ações necessárias para que os hospitais públicos de todo o país se ajustem à Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental.

Projeto de Lei (PL) nº 1.640/2022, que institui novos direitos para as famílias que enfrentam a perda de um bebê recém-nascido ou a interrupção de uma gravidez, foi aprovado pelo plenário do Senado na terça-feira (8) e depende da sanção presidencial para ser publicado no Diário Oficial da União e entrar em vigor.

A medida busca assegurar atendimento humanizado às famílias em luto, estabelecendo a obrigatoriedade das maternidades e estabelecimentos de saúde disporem de alas reservadas, além de oferecerem apoio psicológico especializado; exames para investigar as causas das perdas e acompanhamento especializado em caso de uma nova gestação.

O projeto também assegura às famílias o direito de sepultar ou cremar o feto ou o bebê nascido morto e de solicitar declaração de óbito com nome do natimorto, data e local do parto e, se possível, registro da impressão digital e do pé. Além disso, os hospitais deverão garantir o direito a um acompanhante no parto de natimorto e assegurar assistência social para trâmites legais. Já os profissionais que trabalham em maternidades deverão receber capacitação sobre como lidar com situações de luto.

“O Ministério da Saúde vai ter uma política para isso. Vai ter ações para apoiar essa reorganização, que vai ser muito positiva para a humanização das maternidades”, respondeu Padilha ao ser questionado pela reportagem da Agência Brasil.

Autor de uma das propostas agregadas ao texto aprovado, que apresentou quando era deputado federal, o ministro classificou a aprovação do PL como uma conquista histórica cuja implementação exigirá a reorganização das maternidades. Fato que, segundo ele, tende a ser positivo para a assistência pública à saúde.

“Esta é uma daquelas leis que exigem reorganizações [do Sistema Único de Saúde, SUS] que são sempre muito positivas para a própria assistência. Lembro de quando passou a ser obrigatório que a criança tivesse um acompanhante. Muita gente dizia que isso era impossível, que os hospitais teriam que ser todos destruídos e reconstruídos. Nada disso foi necessário e, hoje, esse é um direito garantido em todo os hospitais. Depois, também falaram que era impossível que as mulheres, as mães, tivessem direito a um acompanhante. Hoje, a gente garante esse direito. E tudo isso ajudou muito no trabalho de parto e no cuidado [pós-parto], ajudando a reduzir a mortalidade materna”, concluiu o ministro.

Fonte: Agência Brasil

Dólar cai após suspensão de tarifaço de Trump

Num dia de reversão no mercado financeiro, o dólar caiu cerca de R$ 0,15 após o presidente norte-americano, Donald Trump, suspender o tarifaço para todo o planeta, menos para a China. A bolsa de valores subiu mais de 3% e aproximou-se dos 128 mil pontos

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (9) vendido a R$ 5,845, com queda de R$ 0,152 (-2,54%). A cotação aproximou-se de R$ 6,10 por volta das 9h45 e estava pouco acima de R$ 6 até pouco antes das 14h30, quando desabou após o recuo de Trump. Na mínima do dia, por volta das 16h20, chegou a R$ 5,83.

Mesmo com a queda desta quarta-feira, a moeda norte-americana sobe 2,53% em abril. Em 2025, a divisa acumula queda de 5,42%.

O mercado de ações também teve um dia de recuperação. Após quatro quedas seguidas, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.796 pontos, com alta de 3,15%. O indicador chegou a cair 0,82% nos primeiros minutos de negociação e operava em baixa de 0,3% pouco depois das 14h, quando passou a disparar após a suspensão do tarifaço pelo governo norte-americano.

O congelamento das medidas comerciais trouxe alívio para o mercado global. Em Nova York, o índice Dow Jones (das empresas industriais) subiu 7,87%. O S&P 500 (das 500 maiores empresas) avançou 9,52%, a maior alta do indicador desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O Nasdaq (das empresas de tecnologia) ganhou 12,16%, a maior alta percentual desde janeiro de 2001.

Em relação ao dólar, a suspensão do tarifaço fez a moeda subir perante as principais divisas fortes, como o euro e o franco suíço, e cair em relação às moedas de países emergentes, que tinham sido prejudicadas nos últimos dias. A perspectiva de que o preço das commodities (bens primários com cotação internacional) reaja daqui para a frente favoreceu os países exportadores de minérios, de petróleo e de bens agropecuários, como o Brasil.

Fonte: Agência Brasil

Preços dos alimentos cairão mais nas próximas semanas, diz ministro

A recente queda global nos preços das commodities (bens primários com cotação internacional) fará os preços dos alimentos caírem ainda mais nas próximas semanas, disse nesta quarta-feira (9) o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Segundo ele, o recuo também ocorrerá por outros fatores, como a renovação dos estoques e a queda da demanda por ovos após a Páscoa.

“Hoje, eu recebi um dado do varejo e do atacado para a carne bovina. No varejo, ela já caiu e, no atacado, caiu muito mais. É o tempo de consumir o estoque pelo preço antigo, vai cair mais ainda no varejo, como já está se mostrando no atacado. Isso serve para óleo de soja, para arroz, para feijão. Após a Páscoa, os preços dos ovos também venham a ceder um pouco”, declarou Fávaro.

Segundo o ministro, o governo está começando a colher os resultados de medidas tomadas sem intervenção direta no mercado, preferindo agir pelo estímulo à safra e à ampliação da oferta.

“A gente está muito confiante de que, com as medidas tomadas de forma ortodoxa, sem nenhum tipo de pirotecnia, de estímulo à safra brasileira, os preços dos alimentos vão ceder na ponta para o supermercado, para o consumidor, mais do que hoje”, acrescentou.

Plano Safra

Fávaro reuniu-se nesta tarde com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o Plano Safra 2025-2026, que entrará em vigor em 1º de julho. Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, a prioridade da pasta será a subvenção das linhas de crédito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

“A ideia é que a gente gaste o máximo possível de recursos do Tesouro para manter o Pronamp nos níveis atuais, com juros de 8% ao ano. Mas isso requer muito mais recursos do Tesouro”, disse Fávaro.

O Plano Safra atual tem R$ 65 bilhões para a equalização de juros. Com a alta da Taxa Selic (juros básicos da economia) para 14,25% ao ano, a manutenção dos juros do Plano Safra em um dígito exigirá mais recursos do Orçamento. Isso porque o Tesouro Nacional cobre a diferença entre os juros subsidiados do Plano Safra e as taxas de mercado.

Grandes produtores

Para os produtores de grande porte, Fávaro diz que o Ministério da Agricultura e Pecuária negocia a ampliação de oferta de linhas vinculadas ao dólar. Segundo ele, o grande produtor está protegido da alta do dólar porque exporta boa parte da produção, que segue cotações internacionais.

“A linha dolarizada tem custo zero para o Tesouro, mas juros ainda abaixo de 10% [ao ano], sendo praticado hoje em 8,5% ao ano e custo da variação cambial para produtores que têm hedge natural [proteção contra o câmbio]. Serão as linhas gerais do novo Plano Safra para que possamos ter um Plano Safra maior que o do ano passado, apesar da Selic elevada”, observou o ministro.

Fávaro informou que se reuniu com o Banco do Brasil e que pretende discutir com outros bancos que operam o crédito rural o aumento da oferta de linhas de crédito dolarizadas.

Fonte: Agência Brasil

Dia estadual para valorização do Sesc e Senac é oficializado no Amazonas

De autoria do deputado estadual Rozenha, a Lei Estadual nº 7.423, de 24 de março de 2025, institui o Dia S de Valorização e Reconhecimento do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e Sindicatos Filiados à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio-AM). Com a sanção governamental, a data, proposta no Projeto de Lei nº 558/2024, passa a ser comemorada anualmente em 16 de maio, integrando o Calendário Oficial de Eventos do Estado.

A nova lei tem como objetivo destacar a importância das atividades desenvolvidas pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para o desenvolvimento social, cultural e educacional da população amazonense.

Para celebrar o Dia S, o Poder Público Estadual poderá realizar atividades, eventos e campanhas educativas, em parceria com o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Amazonas, com o propósito de ampliar o conhecimento da população sobre a atuação e a relevância dessas instituições para a sociedade.

O Amazonas se junta a outros estados brasileiros, como Bahia, Pernambuco, Roraima, Tocantins, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro, que já oficializaram o Dia S do Comércio, reforçando a importância do setor terciário para o desenvolvimento sustentável do país.

Sistema Comércio no Amazonas

Em 2024, o Sesc-AM contabilizou 5.682 alunos matriculados na educação, serviu mais de 207 mil refeições e realizou mais de 28 mil atendimentos em saúde. Na cultura, promoveu 157 ações, com público superior a 558 mil pessoas, e, no lazer, beneficiou mais de 18 mil pessoas. O programa Sesc Mesa Brasil distribuiu mais de 1 milhão de quilos de alimentos, e mais de 5 mil idosos participaram das atividades do Trabalho Social com Grupos.

Já o Senac-AM, em 2024, atendeu 213 empresas do comércio, serviços e turismo, beneficiando 3.700 colaboradores, e realizou mais de 51 mil atendimentos, 24 mil matrículas em cursos e 27 mil participações em ações extensivas.

Por ano, o Senac-AM capacita mais de 50 mil pessoas para o mercado de trabalho e o Sesc-AM atende cerca de 273 mil pessoas, com serviços nas áreas de saúde, assistência, educação, lazer e cultura.

Semana S

A sanção da lei marca as comemorações da Semana S, o maior evento integrado do Sistema Comércio brasileiro que vai levar cidadania e entretenimento aos cidadãos, além de palestras para incentivar o desenvolvimento e a inovação do comércio e dos serviços no País.

A Semana S do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, idealizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), será realizada em Manaus e em 9 municípios do Amazonas, nos dias 11 a 17 de maio. A programação completa será disponibilizada no site: semana-s.portaldocomercio.org.br.

Foto: Divulgação

Aguarda sanção governamental proposta do deputado Roberto Cidade que amplia a proteção de grávidas contra a contaminação por arboviroses

A proposta do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que estabelece a adoção de medidas de prevenção à transmissão das arboviroses e doenças relacionadas às gestantes, em âmbito estadual, aguarda sanção governamental para ser efetivada pela saúde do Estado. O PL nº 159/2024, que foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares estaduais no dia 2 de abril, prevê a ampliação da proteção das grávidas, sobretudo, devido à tendência de aumento no número de casos relacionados às arboviroses nos próximos meses.

“As arboviroses, como a dengue, zika e chikungunya, representam ameaças significativas à saúde pública. As gestantes enfrentam um risco aumentado de complicações relacionadas às arboviroses, que podem levar a complicações sérias, como aborto espontâneo, parto prematuro, malformações congênitas e síndrome congênita do vírus zika. Com esse cenário preocupante, é importante que sejam adotadas medidas de prevenção e controle mais eficazes”, destacou o presidente.

Conforme a proposta de Cidade, os estabelecimentos públicos e privados do Sistema de Saúde do Amazonas ficam obrigados a incluir em sua rotina de atendimento às gestantes, informações sobre o risco das arboviroses para o desenvolvimento do feto e à saúde da genitora. Além disso, a rede pública de saúde deve fornecer às gestantes, de forma gratuita, repelentes que possuam eficácia comprovada contra a transmissão das arboviroses.

Nesse sentido, as gestantes que procurarem o sistema público estadual de saúde serão registradas e monitoradas até o parto e no pós-parto a fim de que tenham o devido acompanhamento para prevenção e tratamento das arboviroses.

“As medidas de prevenção estabelecidas na nossa proposta têm o objetivo de oferecer informações e orientações às gestantes, de modo a reduzir a infecção pelas arboviroses, diminuindo a incidência de patologias que afetem as mães e os bebês em desenvolvimento”, reforçou.

Boletim epidemiológico

Conforme o Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas, divulgado no dia 3 de abril, pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), o Estado registrou de 1º de janeiro até o dia 3 de abril, 6.374 notificados casos suspeitos de arboviroses, sendo 1.865 para dengue, 50 para chikungunya, 31 para febre de Mayaro e cinco para zika. Foi registrado um óbito por dengue.

Na lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados para arboviroses de 1º de janeiro a 3 de abril de 2025, estão: Manaus (1.308), Ipixuna (484), Envira (476), Jutaí (417), Guajará (373), Benjamin Constant (368), Atalaia do Norte (346), Tabatinga (345), Tefé (310), Eirunepé (246), Manacapuru (236) e Tonantins (227).

Entre as medidas necessárias para combater os focos de dengue estão:

• Limpeza de quintais;
• Evitar o acúmulo de matéria orgânica;
• Uso de repelentes;
• Esvaziar garrafas PET, potes e vasos;
• Guardar pneus em locais cobertos;
• Limpeza das calhas de casa;
• Manter a caixa d’água, tonéis e outros reservatórios de água bem fechados;
• Amarrar bem os sacos de lixo.

Entre os sintomas mais comuns associados a dengue estão:

• Febre alta;
• Dor no corpo e nas articulações;
• Dor atrás dos olhos;
• Mal-estar;
• Dor de cabeça;
• Manchas vermelhas no corpo.

Foto – Rodrigi Brela

TRE-AM assegura atendimento domiciliar às pessoas impossibilitadas de se deslocar às zonas eleitorais

Com o objetivo de garantir o pleno exercício da cidadania aos eleitores com dificuldade de locomoção, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), por meio do Núcleo de Administração do Fórum (NAF), realizou, nesta quarta-feira (09/04), o atendimento eleitoral domiciliar da 1ª Zona Eleitoral, Centro de Manaus.

O atendimento mais humanizado e alinhado aos princípios constitucionais da equidade e acessibilidade permite o acesso aos serviços como alistamento eleitoral, transferência, revisão de dados cadastrais e coleta biométrica.

Realizado em formato de rodízio, o atendimento contempla as 13 Zonas Eleitorais da capital, sendo um dia para cada. Caso não haja público no dia previsto, o serviço pode ser transferido para outra zona com demanda. O juiz eleitoral da 1ª ZE, Adonai Abrantes, ressalta que os atendimentos acontecem somente quando há solicitação do eleitor ou de algum parente próximo.

“Após o pedido, fazemos uma avaliação da situação e, se constatada a necessidade, encaminhamos uma equipe para realizar o atendimento domiciliar, com todo o equipamento necessário para a coleta de dados do eleitor”, explicou o juiz eleitoral.

Para Deiviane Damasceno, neta da eleitora Maria Alves, de 88 anos, a ação reflete o compromisso do tribunal com os eleitores enfermos, idosos e PCD´s. “Eu fico muito grata pelo atendimento. Essa ação mostra o comprometimento do TRE-AM em garantir o acesso aos serviços para quem, assim como a minha avó, não pode se locomover. É um gesto de respeito e cidadania”, disse Daviane, celebrando a conquista da avó, que apresenta dificuldades na locomoção e problemas cardíacos.

Além da 1ª Zona Eleitoral, a 62ª Zona também realizou atendimentos domiciliares, desta vez no bairro Tarumã. A ação levou serviços da Justiça Eleitoral a um eleitor com deficiência, incluindo a coleta de dados biométricos.

Sobre o atendimento em domicílio

A implementação do serviço de atendimento eleitoral em domicílio surgiu da ideia de atender eleitores que, por motivo de enfermidade, deficiência ou mobilidade reduzida, estejam impossibilitados de comparecer aos postos de atendimento presencial.

A ação é o resultado da integração setorial do tribunal, formada pelo Núcleo de Administração do Fórum (NAF), a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), que fornece os kits biométricos e da Seção de Transporte (Setran), ao disponibilizar o veículo para levar a equipe até o local.

Foto: 1ª Zona Eleitoral (Júnior Souza/TRE-AM)

Economista orienta sobre saídas para financiamentos com a alta da Selic

Nos últimos meses, o Banco Central elevou a taxa Selic para 14,25% ao ano, uma medida que tem gerado discussões sobre os efeitos dessa decisão nas finanças e na economia brasileira. Essa alta, embora essencial para combater a inflação, levanta questionamentos sobre o futuro do crédito no país.

O economista Marcus Evangelista destaca os principais fatores que motivaram o aumento da Selic e orienta sobre como pessoas físicas e jurídicas podem se planejar diante do cenário de juros elevados. Ele aponta estratégias essenciais para lidar com as mudanças econômicas, ajudando tanto consumidores quanto empresários a tomar decisões mais assertivas em um ambiente de custos financeiros mais altos.

“A decisão do Banco Central de aumentar a Selic não foi tomada de forma isolada. Vários fatores influenciaram essa medida, que busca controlar a inflação e manter a estabilidade econômica. Com uma inflação anual de 5,26%, o Banco Central precisou adotar medidas mais agressivas para trazer a inflação de volta à meta, que é de 3%. A alta da Selic visa reduzir a demanda interna, o que pode ajudar a desacelerar a pressão inflacionária”, explica o economista.

O especialista em finanças também aponta que a falta de clareza sobre a sustentabilidade das contas públicas e o temor de um possível descontrole fiscal também contribuíram para a decisão. A estabilidade fiscal é essencial para manter a confiança dos investidores e garantir que a inflação não fuja do controle.

“O ambiente externo é desafiador. O cenário global, com a desvalorização do real e pressões inflacionárias em outros países, também teve impacto. O Brasil não é imune às flutuações econômicas internacionais, e a alta da Selic ajuda a proteger a moeda e controlar a inflação, especialmente quando o real se desvaloriza frente ao dólar”, pontua.

Embora a elevação da Selic seja uma medida tradicional para conter a inflação, explica Evangelista, seus efeitos podem levar mais tempo para se manifestar de maneira completa. O Banco Central prevê que a inflação se aproxima da meta de 3% apenas no terceiro trimestre de 2027. Isso significa que, mesmo com as altas taxas de juros atuais, o controle da inflação será gradual.

Crédito imobiliário

O CEO da Exithus Consultoria, presente no mercado há mais de 22 anos e que se destaca por linhas de crédito personalizadas, explica que com a taxa de juros elevada, os financiamentos imobiliários se tornam mais caros.

“Para quem pretende adquirir um imóvel em 2025, uma alternativa interessante pode ser o consórcio. Ao optar por essa modalidade, o comprador não paga juros, mas apenas uma taxa de administração que gira em torno de 0,12% ao mês. Essa opção pode ser vantajosa para quem não tem pressa em adquirir o imóvel e pode aguardar a contemplação do consórcio. No entanto, é preciso ter em mente que o consórcio pode ser uma escolha mais lenta em relação ao financiamento convencional”, diz o empresário.

O empresário do ramo imobiliário Jorge Ayub, explica que a alta da Selic encarece o crédito e impacta diretamente o setor imobiliário, reduzindo o apetite por financiamentos.

“Em tempos de juros elevados e incertezas globais, como a guerra tarifária dos EUA, o imóvel volta a ser protagonista como proteção de portfólio. Trata-se de um ativo real, que preserva valor e pode gerar renda constante. Para quem deseja adquirir, o consórcio se destaca como alternativa eficiente. Um imóvel de R$ 1 milhão, por exemplo, pode ser pago em até 180 meses com parcelas abaixo de R$ 3 mil, bem abaixo de um financiamento tradicional. Isso permite planejamento e preservação do patrimônio com inteligência”, explica o sócio da Many Imóveis e Punkt Imóveis.

Abertura de empresas

Ainda de acordo com Marcus Evangelista, uma das principais alternativas para empreendedores que pretendem financiar a abertura de empresas ou a aquisição de bens voltados para negócios, especialmente em um cenário de alta da Selic, é buscar linhas de crédito com taxas subsidiadas e prefixadas.

“Essas opções oferecem condições mais favoráveis, com taxas de juros mais baixas e previsíveis, o que ajuda a minimizar o impacto das altas taxas de juros no custo total do financiamento. Assim, os empreendedores podem planejar melhor seus investimentos e garantir maior estabilidade financeira para suas empresas”, explicou.

Marcus Evangelista também explica que, embora os financiamentos possam ser uma ferramenta útil para alavancar negócios e atender necessidades pessoais, é importante estar ciente dos riscos envolvidos.

“Endividamento excessivo é um dos maiores riscos do financiamento é o comprometimento de parte significativa da renda com parcelas, o que pode gerar dificuldades financeiras no futuro. Com altas taxas de juros, especialmente em períodos de Selic elevada, os custos do financiamento podem ser elevados, tornando o pagamento mais oneroso. A inadimplência também pesa. Caso não seja possível honrar com os pagamentos, o financiamento pode resultar em restrições de crédito e até mesmo a perda de bens dados como garantia”, alertou.

O financiamento, ainda segundo o CEO da Exithus Consultoria, oferece a possibilidade de acesso rápido ao capital necessário, seja para a compra de um imóvel, um veículo ou para expandir um negócio. “Há também a possibilidade de alavancagem. No caso das empresas, a utilização de crédito pode permitir a expansão das operações e o aumento das receitas”, concluiu.

Foto: Divulgação