quinta-feira, novembro 14, 2024
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Governador Wilson Lima anuncia reajuste em bolsas de pesquisadores da Fapeam

Aumentos variam de 10% a 50%. Também será criada a bolsa de pós-doutorado, no valor de R$ 5,2 mil

O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou nesta terça-feira (28/12) que, a partir de janeiro de 2022, as bolsas pagas a pesquisadores pelo Governo do Amazonas por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) serão reajustadas em percentuais que variam de 10% a 50%. 
 
Além do reajuste, o governador anunciou também o início do pagamento de bolsas de pós-doutorado, no valor de R$ 5,2 mil.
 
O aumento no valor das bolsas vai beneficiar estudantes da educação básica, graduação, mestrado e doutorado, além de cientistas que desenvolvem projetos de pesquisa e de inovação tecnológica no estado.
 
Os valores das bolsas para alunos de graduação saltam de R$ 400 para R$ 600. Em nível de mestrado, o valor da bolsa sai de R$ 1.675, e chega a R$ 2.100, ao mês, para cursos realizados em instituições de ensino e pesquisa no estado e a R$ 2.600, para cursos realizados fora do estado. Para doutorado, a bolsa vai de R$ 2.457 mil para R$ 3 mil. Todos os valores são individuais, por estudante.
 
Para a modalidade Professor Ciência na Escola (PCE) o valor passa de R$ 560 para R$ 700. A bolsa é destinada a estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa científica ou tecnológica no ensino básico. O valor da bolsa para a modalidade Iniciação Científica e Tecnológica JR vai subir de R$ 150 para R$ 200.
 
Este é o segundo aumento de bolsas concedido pelo governador Wilson Lima para estudantes e professores da educação básica da capital e interior. O primeiro reajuste foi em 2019 quando a bolsa para professor saiu de R$ 461 para R$ 560 e estudante de R$ 120 para R$ 150.
 
Outra ação inédita anunciada por Wilson Lima são as bolsas de pós-doutorado e pós-doutorado empresarial, no valor de R$ 5,2 mil, que vão possibilitar a inserção de pesquisadores em estágio pós-doutorado, e ainda a inclusão de pesquisadores em empresas sediadas no Amazonas para desenvolver ou implantar ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
 
“O incentivo à ciência, tecnologia e inovação no Amazonas que estamos anunciando é histórico. Ele se soma ao investimento que destinamos para o setor neste ano que, por sinal, foi 55,89% maior em relação ao do ano passado”, destacou o governador.
 
Novos programas – Em 2021, o Governo do Estado, por meio da Fapeam, lançou 19 editais de programas para apoiar a formação de recursos humanos, empreendedorismo, pesquisa, inovação, difusão e popularização da ciência, totalizando o investimento de mais de R$ 105 milhões. Do total de editais lançados, dez são inéditos.
 
Além da capital Manaus, o Governo do Amazonas apoia projetos desenvolvidos em 54 municípios do interior. Em 2021, estão sendo apoiados 3.517 projetos, vinculados à educação básica ao ensino superior, à pesquisa básica, tecnológica e aplicada.
 
Neste ano, foram concedidas mais de 5 mil bolsas pelo Estado, com 77 instituições participantes e em apoio a 75 cursos de pós-graduação. Os investimentos beneficiaram diretamente mais de 65 mil pessoas.
 
“Esse reajuste das bolsas e inclusão de novas modalidades retratam um Governo que olha para a CT&I como áreas estruturantes, prioritárias e estratégicas para o desenvolvimento social, ambiental e econômico do Estado”, comentou a diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva.
 
Outra novidade é a criação de bolsas Produtividade em Pesquisa Fapeam (PQFapeam I) voltadas para valorizar pesquisadores que se destacam na liderança de suas áreas, com relevante produção científica, tecnológica e de inovação. E, ainda, a Bolsa Pesquisador Empresa (BPE), que vai estimular a inserção de pesquisadores mestres e doutores na execução de projetos inovadores em empresas. 
 
Estudo técnico – A Fapeam realizou um estudo técnico, aprovado por unanimidade pelo Conselho Superior da instituição nesta terça-feira, 28/12, que levou em consideração a defasagem nos valores das bolsas, os valores de bolsas de outras instituições de fomento; o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e outros indicadores.
 
Foto: Diego Pere/Secom
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